quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Vampiro
A palavra Vampiro surgiu por volta do século XVIII. Tem origem no idioma sérvio como Vampir, e sua forma básica é invariável nos idiomas tcheco, russo, búlgaro e húngaro.
Lendas oriundas da Eslováquia e da Hungria, estabelecem que a alma de um suicida deixava seu sepulcro durante as noites para atacar os humanos, sugava o sangue e retornava como morcego para o túmulo, antes do nascer do sol. Assim, suas vítimas também tornavam-se vampiros após a morte. As civilizações da Assíria e Babilônia, também registram lendas sobre criaturas que sugavam sangue de seres humanos e animais de grande porte. Outros mitos pregam que as pessoas que morrem excomungadas, tornam-se mortos-vivos vagando pela noite e alimentando-se de sangue, até que os sacramentos da Igreja os libertem. Crianças não-batizadas, e o sétimo filho de um sétimo filho também se tornariam vampiros.

A tradição judaico-cristã, prega a origem dos vampiros associada aos personagens bíblicos Caim e Abel. Como é descrito no Livro de Nod, Caim foi amaldiçoado por Deus pelo assassinato de seu irmão, Abel. Os Anjos do Criador foram até ele exigir que se redimisse. Orgulhoso, recusou-se e acatou as punições impostas pelos Anjos. A partir deste momento, Caim via-se condenado a solidão e vida eterna, temendo o fogo e a luz, longe do convívio dos mortais.

Em Manaus, há relatos da presença de uma vampira que atacava os moradores, sugando o sangue através da jugular e deixando marcas de dentes em sua vítimas, exatamente como é contada nos cinemas. Após os ataques, a vampira corria em direção a um rio e transformava-se em sereia, desaparecendo na água. A Vampira do Amazonas possui a capacidade de transmutar-se e força física descomunal.
Em maio de 1973 no município paulista de Guarulhos, foi encontrado o corpo de um rapaz com as perfurações características em seu pescoço. Esse é apenas um exemplo da hipotética ação de vampiros em zonas urbanas. Neste caso, os relatos transcendem a fronteira da boataria e do folclore.


NOITE
No véu do tempoO vento carregou meu prantoMeu riso e o fel das estáticas noitesNoites seguidamente disfarçadas de novasAguçando a ansiedade daqueles que esperamEsperam... esperam...Esperam talvez que no amanhã ela se disfarce diferenteQue na escuridão do seu manto ela venha clara e límpida Nos corações das esquinas, dos bares...E dos lares que preferem dormir a vê-la nos seus envolventesdisfarcesPenetrantes disfarces que de tão envolventesEncharcam a alma dos que esperamAntes nunca tê-la vistoPois quem a viu blasfema ao negar seus poderes, seu impérioQuem presenciou seu domínio, dominado estáNa boca as palavras, mas no sangue contaminadoA paúra de não mais vê-laDe não mais tê-la trazendo esperanças...Soberana noite que traz ao mortal homemPresas e vida eterna, garras e manta de pélosAs damas empresta sedução e o poder de misteriosamentedesapareceremQue só a ela cabe...Noite que muito viu, que muito sabeMas guarda os segredos na espreita de novos discípulos...




ANJO NEGRO
Quem nunca sonhou com ela?Sonho...ou pesadelo???Não sei...Depende de como ela te surpreenda.Se tentas esquecê-laOu já pedes por ela.Tormento dos teus pensamentos,Alívio das tuas dores.Se já te encontras cansadoOu tens mil caminhos de escolha.Ela...Da realidade, a mais cruel.Ela...Benção dos teus sofrimentos.Ela...O desconhecido.Ela...O que cedo ou tarde, nesta incerta passagem se pode esperar, pois, sempre comparece.O sentido existencial ou o supremo blefe.A tragédia.O descansoA verdadeira igualdade social, física e olfativa.A verdade...,ou a mentira.Ela,Soberana,Total.Fatal.

2 comentários:

Jaquelyne Costa disse...

Tem dois presentinhos para você lá no Jaque Sou!!!
Passa lá!!

Beijos=**

Abraão Vitoriano disse...

é de sentir aqui... muito quente!